Mobilizar os atores da educação brasileira para combater o Aedes aegypti.
Com esse objetivo, representantes do governo federal, de 22 estados e
110 municípios, além de instituições e organizações públicas e
particulares, aderiram ao Pacto da Educação Brasileira contra o Zika em
cerimônia realizada nesta quinta-feira, 4, no Palácio do Itamaraty, sede
do Ministério das Relações Exteriores, em Brasília.
No encontro, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, voltou a
destacar a importância da mobilização e da informação para o
enfrentamento do mosquito, que além do vírus zika pode transmitir dengue
e febre chikungunya. “As escolas são, talvez, a melhor resposta que nós
possamos ter neste momento para fazer esse combate, para criar esta
consciência e fazer essa mobilização”, disse o ministro.
Com o pacto, o Ministério da Educação pretende usar o alcance das
redes federal, distrital, estaduais e municipais de educação, em todos
os níveis, da pré- escola à pós-graduação, para levar informações sobre
as formas de extermínio do mosquito e identificação da doença.
“Nós somos 60 milhões de pessoas na educação”, disse Mercadante. “Não
há nenhuma estrutura na sociedade brasileira que esteja organizada, com
mais de 200 mil salas de aula, em coletivos organizados, onde a
informação pode chegar e onde nós temos força para mobilizar um efetivo
que pode chegar a 150 milhões de brasileiros que têm uma relação direta
com a escola.”
Entre as primeiras ações do pacto estão a discussão sobre o vírus zika e o mosquito Aedes aegypti
nas semanas pedagógicas nas escolas da educação básica, na volta às
aulas dos estudantes e nos trotes universitários, para fazer uma
reflexão e mobilizar os estudantes para a importância do combate ao
mosquito.
No combate ao vírus, o ministro também destacou a importância de
fomentar estudos sobre as doenças, como vacinas e soros. “A universidade
pode ser um grande centro para formar multiplicadores para combater o
mosquito, um centro de pesquisa, de buscar tratamento, de investir na
vacina, de conhecer mais a fundo tudo o que diz respeito a esse vírus”,
disse.
Além de Mercadante, assinaram o Pacto da Educação Brasileira contra o
Zika os representantes do Fórum Nacional de Educação (FNE), Conselho
Nacional de Secretários de Educação (Consed), União Nacional dos
Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Associação Nacional dos
Dirigentes das Instituições de Ensino Superior (Andifes), Empresa
Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), Associação Brasileira de
Mantenedoras de Ensino Superior (Abmes), Conselho Nacional das
Instituições de Rede Federal de Educação Profissional, Cientifica e
Tecnológica (Conif), Associação Brasileira de Reitores das Universidades
Estaduais e Municipais (Abruem), Associação Brasileira das
Universidades Comunitárias (Abruc), Conselho de Reitores das
Universidades Brasileiras (Crub), Federação Nacional das Escolas
Particulares (Fenep), Associação Nacional de Educação Católica do Brasil
(Anec), União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação (Uncme),
Associação Brasileira de Instituições de Educação Evangélicas (Abiee),
União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Fundo das Nações
Unidas para a Infância (Unicef), Organização das Nações Unidas para
Educação, Ciência e Cultura (Unesco), Organização dos Estados
Ibero-Americanos para Educação, Ciência e Cultura (OEI), Faculdade
Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso) e Conselho Nacional de
Educação (CNE).
Assessoria de Comunicação Social
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